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100 anos de república em Portugal

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O ou A

Que crise estamos nós a falar?
  • Crise Social Portuguesa
  • Crise Económica Portuguesa
  • Crise Económica Europeia - Antiga CEE em que Portugal aderiu em 86
  • Crise Económica Mundial - Com mundial digo dos Estados Unidos
  • Crise Social Portuguesa - 2ª parte, nesta existem novas oportunidades, tiram-se cursos como quem varre a rua, tira-se o 12ºano como quem não o tira, etc etc.
Se me falarem de crise económica, a Portuguesa, essa já não vivo sem ela, que era de Portugal sem um défice enorme, já que agora a única dependência que tende a diminuir será o petróleo, a agricultura é mais barata a estrangeira, os serviços, são os serviços portugueses com aquele status quo que o diferencia de tudo o resto, será isto bom? Em relação ao comércio a descentralização de uma actividade principal, excluindo a baixa produtividade e o protesto contínuo, é coisa que vem à baila quando se fala de falências. Posto isto, a crise económica portuguesa faz falta! A crise económica portuguesa é um bem para a saúde, é um xanax que não se consegue parar de tomar, é a catarse que nos faz, não purificar como devido, mas ficar na mesma.
A CEE, essa, por enquanto ainda gira, muito em torno dos EUA, e mesmo que cada vez menos, gira em torno de si própria, mas nesse círculo existe sempre uma tangente chamada EUA.
Passando para a CEM / CEUSA, esta é bancária, é capitalista, uma bolhita, que vai enchendo e rebentando, uma cegueira de lucros que de tempos a tempos dá nisto, talvez agora, numa sociedade em constante evolução, estagnada a nível social, estas crises aconteçam mais vezes, se acontecerem, os bancos centrais criam mais moeda, recebm mais juros, mas alguns não vão receber, então alguém vai precisar de dinheiro, menos o banco central (se esse precisar cria moeda para ele), e empresta-se mais, e assim produz-se mais, e vende-se mais, e recebe-se mais, e a moeda inflaciona, mas nisto alguém fica para trás, o BC empresta mais uns trocos, e pronto, isto é uma explicação, digamos, de um professor de história que tenta falar de doenças neurológicas com alguém que lhe perguntou que horas eram.
Noutro campo, talvez agora num misto de social e económico, expressão usada para a sociedade não se sentir reprimida pelo capitalismo, temos o desemprego, que leva também à Portuguese Social Crisis - take 2, o desemprego a meu ver, é capaz de ser, assim em termos simples, a merda mais fácil de explicar, ora bem, temos a internet, essa rapariga, faz com que os serviços públicos passem a ser mais rápidos, cómodos e baratos, sim eu sei que em Portugal não é bem assim. Essa internet diz, não preciso de tantos empregados, eu sei fazer isto sozinha, só preciso, no máximo de uma pessoa para me tratar, dar comida, etc. A nível industrial, como disse atrás, não existe nenhum sector em que sejamos craques mundiais, excepto na cortiça, mas a evolução ditou que as rolhas de cortiça já não estavam na moda, esta falta de uma pila que diga ao mundo é nisto que somos bons, tipo Suiça (chocolate, banca e relojoaria) cria pequenas empresas, essas produzem produtos caros, mais caros que alguns europeus, carissimos em comparação com o 3º mundo, esta distinção curiosa, o 3º mundo é o planeta Terra, voltando ao tópico, essas empresas não vendem, individam-se e falecem de tesão monetária. As grandes empresas, notam que Portugal é capaz de ser o único país que é de 2º mundo, a mão de obra é barata, mas cara, os trabalhadores são explorados, mas também produzem pouco, a única altura em que eles realmente estão dedicados à empresa é na altura da manisfestação para esta não fechar portas, é complexa a mentalidade portuguesa, ao notarem isto, pensam em fugir, e, quem sabe, ir para onde se produz mais barato. Mas o que seria de Espanha sem o nosso desemprego, temos que estar ao lado de toda a nossa irmandade latina, do desemprego espanhol, da corrupção italiana, e, a nossa companheira na doença, e só na doença, porque nunca tivemos saúde, a Grécia, que em qualquer quadro, em qualquer estatística, está sempre conosco.
Crise? Que crise, continuo a ir de carro para a universidade, a almoçar onde me apetece, a comprar roupa sempre que quero, a falar de tudo como se de tudo percebesse, a ter o futuro garantido, tenha 12 ou 18 de média, não falto a concertos, e a sexta é sempre a noite da discoteca, se puder passo o dia no meu quarto a ver sport tv, a crise, é factor psicológico, eles querem que nos assustemos, que tenhamos medo, de viver.

Sem mais nem menos, acho que já chega.

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