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quarta-feira, 6 de maio de 2009


"Para mim, estarás para sempre no meu coração.
serei «fiel, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença» mas a morte não nos separa. Aguarda-me, mais tarde vou ter contigo."

A Sarah e o Thomas já tinham falado sobre a Eutanásia várias vezes, ambos concordavam que sofrer era a pior opção. É sempre difícil imaginarmos uma situação sem nunca a termos vivido, mas podemos ter uma opinião.
Apesar de serem católicos, muitas vezes discordavam da falta de evolução em relação a alguns temas.

Thomas está numa cama de hospital há um ano. Foi-lhe diagnosticada uma doença crónica, irreversível. A dor e o desespero aumentavam a cada dia. O desejo de morrer despertou.
Sarah libertou a sua dor e foi condenada a 5 anos de prisão.
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Declaração Universal dos Direitos do Homem
  • Art. 3º: Todo o indivíduo tem direito à vida (...).

Se uma pessoa tem direito à vida, também tem direito a escolher o que fazer com ela. Proibem as pessoas de amar? Proibem as pessoas de pensar o que querem? Porquê proibir alguém que já não quer viver mais?

Existem 2 hipóteses:
- A pessoa está consciente e opta por querer morrer;
- A pessoa está inconsciente e em estado vegetativo e não tem hipótese de escolher.

No primeiro caso, as pessoas não têm acesso às ferramentas que necessitam para por um término à sua existência na terra, por isso procuram ajuda. O facto de uma pessoa morrer, causa transtorno nos seres humanos que as rodeiam, é verdade. Mas temos de deixar de ser egoístas e pensar nos desejos das outras pessoas.
No segundo caso, se fosse comigo, não faço ideia o que faria.

Pegando no que o CBA falou sobre a igreja, tenho a dizer que a laicização já ocorreu há bastante tempo, e que esta pode opinar, mas a legislação não pode ser afectada por estas opiniões.

Eu compreendo que vários médicos não querem ter a responsabilidade de "matar" uma pessoa, por isso devia haver médicos especiais para fazerem isso.
Se o problema é a morte ser assistida, liguem as máquinas, ou dêem a injecção e virem costas.

Agora fora de brincadeiras, o corpo e a vida pertence a uma pessoa e a mais ninguém. Cada um devia decidir o que fazer. A não ser que um indivíduo apresente distúrbios mentais, penso que tem capacidade suficiente para decidir o que fazer. Isto tudo se for informada acerca de todos os procedimentos médicos.

Eu defendo a Eutanásia, quando é uma pessoa consciente que o deseja.
Noutra situação, não tenho opinião formada.


Entretanto, encomendem morfina, por favor.

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