Bélgica disposta a acolher prisioneiros de Guantanamo
Prisioneiros de Guantanamo que Itália vai receber devem ser "libertáveis", diz ministro
Acolhimento de prisioneiros de Guantanamo divide europeus
O que acham? Problema deles? Problema também nosso? Por um lado foram eles que criaram a situação, mas se não fosse problema nosso não teríamos pressionado vezes sem conta os EUA para esta situação. Por outro lado, se os recebermos o que lhes vamos fazer? Libertá-los? Prende-los por suspeitas existentes na cabeça dos EUA? Se não aceitássemos para onde iam eles? Outras prisões americanas? México? Quais são as consequências da nossa aceitação? Sinal de mais uma vez nos ajoelharmos perante pedidos americanos?
Pelo menos aquilo vai fechar.
Pelo menos aquilo vai fechar.
Penso que a questão preocupante em toda esta polémica é a nossa tomada de posição politicamente. Ou assumimos completamente que somos contra a situação e, que não é só uma questão de violação dos direitos humanos, mas também de justiça internacional. Na questão de direitos humanos, fomos contra, apoiados com a Convenção da Genebra e várias organizações não governamentais; a justiça internacional é a resposta correcta. Não vamos libertar as pessoas, apesar de ridículas as detenções por parte das tropas americanas, a possibilidade de existirem pessoas que tenham cometido crimes deve ser levada a um julgamento justo com defesas justas e provas coincidentes. A questão não é sermos a favor dos prisioneiros ou dos EUA, a tomada de posição é sobre a defesa de documentos assinados e compromissos estabelecidos, os direitos humanos e legais. É isso que a Europa deve defender. Na administração de Bush, esta demanda seria levada com um ultimato 'estão connosco ou contra nós', mas Obama apesar das mensagens confusas, decidiu fechar a prisão, atenuar bastante as condições e, tem tentado traçar novas relações políticas entre os EUA e o resto do mundo, em especial com a Europa.
ResponderEliminarAliás, Portugal até nem deve ter medo. A sua posição foi bem vincada quando arquivou o caso dos 56 voos da CIA que passaram para Portugal com prisioneiros do Guantánamo.
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